Charles Darwin, naturalista inglês, revolucionou a comunidade científica, sendo que a sua obra provocou mudanças radicais no pensamento da humanidade, ampliando a nossa visão do mundo e permitindo-nos compreender melhor a nossa condição de espécie biológica. A publicação do livro “A origem das espécies” teve uma extrema importância a nível científico, uma vez que esta obra foi considerada um “divisor de águas” na história da ciência, tendo dado inicio á biologia moderna.
A importância da teoria da selecção natural como motor da evolução e todo o percurso que Darwin percorreu desde a constituição da mesma até á sua aceitação pela comunidade científica encontra-se notoriamente retratado no livro “Quem tem medo de Charles Darwin? – O problema da Selecção Natural”. As autoras da obra literária em causa não têm como objectivo fazer uma referência detalhada acerca da biografia de Darwin, mas sim demonstrar como este conseguiu o que nenhum cientista até então tinha conseguido acerca da criação de uma teoria para a evolução, evidenciando as provas biológicas e geológicas obtidas por Darwin que permitiram que este formasse as suas ideias e que a sua teoria ganhasse forma, enfatizando, não só a importância da viagem que Darwin realizou a bordo do Beagle, mas também a influência que diversos autores tiveram na construção da sua teoria. Além disso, esta obra insere também a teoria de Darwin nas controvérsias científicas do seu tempo, onde demonstram as críticas tecidas por diversos “anti-darwinistas” após a publicação de “A origem das espécies”, uma vez que esta deitava por terra todas as concepções divinas existentes sobre a evolução, tendo um materialismo excessivo. Com as descobertas das leis da genética gerou-se uma controvérsia entre biometristas e mendelistas, sendo que estes últimos foram oponentes da teoria da selecção natural. Apenas mais tarde, com o contributo de diversas observações geológicas e biológicas de alguns autores, se constatou que era possível conciliar a teoria de Darwin á luz dos conhecimentos genéticos, sendo que a partir dessa época a comunidade científica a aceitou maioritariamente. Contudo, apesar da evolução no pensamento científico, há ainda inúmeros criacionistas que argumentam contra a teoria da selecção natural, sendo caso para dizer que «ainda há quem tenha medo de Darwin”.
Uma vez finalizada a leitura do livro em questão, confesso que fiquei surpreendida pela forma de como as autoras conseguiram transmitir as ideias essenciais acerca do processamento da descoberta da teoria da evolução, uma vez que o fizeram de forma clara e inequívoca, não permitindo que a leitura do livro se tornasse aborrecida nem complicada, passando para os leitores as ideias principais sem se tornar maçante. Por todas estas razões, recomendo vivamente a leitura do livro em causa, sendo que este foi importante no sentido em que contribuiu para o inicio da minha cultura científica.
A importância da teoria da selecção natural como motor da evolução e todo o percurso que Darwin percorreu desde a constituição da mesma até á sua aceitação pela comunidade científica encontra-se notoriamente retratado no livro “Quem tem medo de Charles Darwin? – O problema da Selecção Natural”. As autoras da obra literária em causa não têm como objectivo fazer uma referência detalhada acerca da biografia de Darwin, mas sim demonstrar como este conseguiu o que nenhum cientista até então tinha conseguido acerca da criação de uma teoria para a evolução, evidenciando as provas biológicas e geológicas obtidas por Darwin que permitiram que este formasse as suas ideias e que a sua teoria ganhasse forma, enfatizando, não só a importância da viagem que Darwin realizou a bordo do Beagle, mas também a influência que diversos autores tiveram na construção da sua teoria. Além disso, esta obra insere também a teoria de Darwin nas controvérsias científicas do seu tempo, onde demonstram as críticas tecidas por diversos “anti-darwinistas” após a publicação de “A origem das espécies”, uma vez que esta deitava por terra todas as concepções divinas existentes sobre a evolução, tendo um materialismo excessivo. Com as descobertas das leis da genética gerou-se uma controvérsia entre biometristas e mendelistas, sendo que estes últimos foram oponentes da teoria da selecção natural. Apenas mais tarde, com o contributo de diversas observações geológicas e biológicas de alguns autores, se constatou que era possível conciliar a teoria de Darwin á luz dos conhecimentos genéticos, sendo que a partir dessa época a comunidade científica a aceitou maioritariamente. Contudo, apesar da evolução no pensamento científico, há ainda inúmeros criacionistas que argumentam contra a teoria da selecção natural, sendo caso para dizer que «ainda há quem tenha medo de Darwin”.
Uma vez finalizada a leitura do livro em questão, confesso que fiquei surpreendida pela forma de como as autoras conseguiram transmitir as ideias essenciais acerca do processamento da descoberta da teoria da evolução, uma vez que o fizeram de forma clara e inequívoca, não permitindo que a leitura do livro se tornasse aborrecida nem complicada, passando para os leitores as ideias principais sem se tornar maçante. Por todas estas razões, recomendo vivamente a leitura do livro em causa, sendo que este foi importante no sentido em que contribuiu para o inicio da minha cultura científica.
1 comentário:
É pena ter-se esquecido as referências: autor, editira e ano de edição!!!
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